turminha G3V TGS

Canal de comunicação dos pais de alunos do Grupo 3V da ESCOLA DE EDUCAÇÃO INTERNACIONAL DA BAHIA * The Global School * Salvador - Bahia - Brasil

29 setembro 2006

Os Gatinhos e Gatinhas...

O Gato - Poesia da Semana


O Gato

Vinicius de Moraes

Com um lindo salto
Leve e seguro
O gato passa
Do chão ao muro
Logo mudando
De opinião
Passa de novo
Do muro ao chão
E pisa e passa
Cuidadoso, de mansinho
Pega e corre, silencioso
Atrás de um pobre passarinho
E logo pára
Como assombrado
Depois dispara
Pula de lado
Se num novelo
Fica enroscado
Ouriça o pêlo, mal-humorado
Um preguiçoso é o que ele é
E gosta muito de cafuné

Com um lindo salto
Leve e seguro
O gato passa
Do chão ao muro
Logo mudando
De opinião
Passa de novo
Do muro ao chão
E pisa e passa
Cuidadoso, de mansinho
Pega e corre, silencioso
Atrás de um pobre passarinho
E logo pára
Como assombrado
Depois dispara
Pula de lado
E quando à noite vem a fadiga
Toma seu banho
Passando a língua pela barriga

Marina Lima - O gato -1980 TV Globo

28 setembro 2006

O Gato de Botas

Charles Perrault

Ouve um moleiro que ao morrer deixou para seus filhos somente sua moenda, seu burro e seu gato. A partilha foi prontamente feita. Não foi necessário escrivão ou advogado. O irmão mais velho ficou com a moenda. O segundo com o burro e ao mais novo só restou o gato.
O irmão mais novo estava inconsolável, por ter ficado com tão pouco. "Meu irmãos", ele disse, "podem viver bem, se unirem o que ganharam; mas de minha parte, depois de comer meu gato, morrerei de fome." O gato que ouvia a tudo, mas fingia que não, disse com voz grave e ar sério: "Não se aflija meu bom senhor. Você não precisa fazer mais nada, a não ser me dar uma saco e um par de botas, feito para mim, para que eu possa andar por essas estradas cheias de poeira e lama. Então verás que tenho muito mais valor do que pensais."
O dono do gato não levou muito a sério o que este disse, já tinha visto muitas vezes o gato brincando e enganando muitos ratos e camundongos. Mas como não tinha mais nada a perder, fez o que o gato pediu.Quando o gato obteve o que queria, ele se vestiu muito galantemente, e colocando o saco sobre o ombro foi para a mata. Ele havia colocado dentro do saco farelo de milho e armou uma armadilha para caçar coelhos.Com o coelho que caçou dentro da sacola, foi até o palácio do Rei e pediu para ser recebido por sua majestade.Levado até os aposentos do Rei, fez uma longa reverência e disse:
"Eu trouxe para vossa majestade um coelho, com o qual meu Senhor, o Marquês de Carabás, ordenou presenteá-lo""Diga ao seu Senhor", disse o Rei, " que eu o agradeço e me sinto muito lisonjeado".
De uma outra vez, o gato foi para um campo de milho, armou outra armadilha com o saco e caçou algumas perdizes.Novamente deu a caça de presente ao Rei. O Rei, como da primeira vez, ficou muito agradecido, e deu ao gato algum dinheiro.
O gato continuou por dois a três meses, a levar presentes ao Rei, dizendo serem de seu Senhor.
Um dia, quando o gato soube que o Rei sairia para passear perto do rio, com sua filha, uma linda princesa, ele disse ao seu Senhor: " se você fizer o que mando, será muito rico. Você só precisa se banhar neste rio, no local que indicarei e deixe o resto comigo".O Marquês de carabás fez o que o gato mandou, sem saber porque nem pra que. Enquanto se banhava, o Rei passou e o gato começou a gritar bem alto:"Socorro! Socorro! O meu senhor, o Marquês de Carabás está se afogando".Com todo o barulho, o Rei colocou a cabeça para fora da janela da carruagem, e vendo que era o gato que sempre lhe trazia presentes, mandou que seus guardas corressem e ajudassem imediatamente o Marquês.Enquanto tiravam o pobre Marquês de dentro d'água, o gato foi até a carruagem, e contou ao Rei que, enquanto seu senhor estava se banhando, vieram ladrões que roubaram suas roupas, apesar dele ter gritado bem alto: "ladrões! ladrões!".Na verdade, o gato maroto havia escondido as roupas embaixo das pedras na margem do rio.Na mesma hora, o Rei ordenou aos seus guardas que trouxessem de seu guarda-roupa, as melhores vestes que encontrassem para dá-las ao Marquês.O Rei tratou o rapaz muito bem. Como ele já era bonito, com roupas finas sua beleza realçou ainda mais, fazendo com que a princesa se interessasse por ele.
O gato estava muito satisfeito por ver que seu plano começava a dar certo.Enquanto seu Senhor ia na carruagem, com o Rei e a Princesa, ele corria à frente e a todos os camponeses que encontrava, dizia que se fossem perguntados, dissessem ao Rei, que todos aqueles campos pertenciam ao nobre Marquês de carabás e que nunca houve uma quebra de colheita, de tão bem tratados que são.E assim, pelo caminho, o gato pedia para que dissessem que tudo pertencia ao Marquês, e o Rei ficava cada vez mais impressionado. Finalmente, o gato chegou ao castelo de um ogre, que era o verdadeiro dono de todas as terras e colheitas que haviam visto. O gato, que já havia se informado sobre o ogre e do que ele era capaz de fazer, pediu para lhe falar, dizendo que não poderia passar pelo seu castelo sem render-lhe as devidas homenagens.O ogre o recebeu e o mandou sentar-se. o gato então disse:
"me disseram que você tem o poder de se transformar em qualquer tipo de criatura, como por exemplo um leão, ou elefante"."e é verdade!" Respondeu o ogre ríspidamente. "e para convencê-lo, irei me transformar num leão".
O gato ficou terrivelmente assustado, ao ver que o ogre havia se transformado num leão, e correu para se esconder embaixo da mesa.Quando o ogre voltou ao normal, o gato se acalmou e prosseguiu a conversa:
"eu também fui informado, mas não sei como posso acreditar, que você pode se transformar em animais muito pequenos, como por exemplo, um rato ou camundongo.""Impossível?" gritou alto o ogre, " você verá agora mesmo".
E imediatamente se transformou num rato, e começou a correr pelo chão. O gato então pulou sobre ele e o comeu.Enquanto isso, o Rei que passava pela porta do castelo, teve a idéia de entrar e conhecê-lo.Quando o gato ouviu o barulho da carruagem, entrando pela ponte do castelo, correu ao seu encontro e disse:"Sua majestade seja bem-vindo ao castelo do Marquês de Carabás."O Rei muito surpreso, falou: "O que Marquês?!... esse castelo também vos pertence? Nunca vi nada tão fino e belo...deixe-nos entrar por favor".O Marquês deu a mão à Princesa, e seguiu o Rei, que entrou primeiro.A Princesa já estava muito apaixonada pelo belo Marquês, e após conhecer todo o castelo, o Rei disse: "depende somente de você, meu senhor Marquês, ser meu genro".O Marquês, já apaixonado pela linda Princesa, aceitou e quarenta dias depois, eles se casaram.O gato se tornou um grande Lord e nunca mais correu atrás de um rato, a não ser por diversão.

27 setembro 2006

Minha História Preferida...


A PEQUENA SEREIRA

Baseado no romance de Hans Christian Andersen, A PEQUENA SEREIA conta a história de Ariel, uma jovem sereia filha do Rei Tritão, senhor dos sete mares, que se apaixona por um príncipe humano. Determinada a se tornar mortal, Ariel faz um acordo com Úrsula, a terrível bruxa do mar que a transforma em humana. Ariel terá agora que conquistar o amor do príncipe sem o recurso da voz, se não quiser sofrer uma horrivel maldição.



25 setembro 2006

Momentos da visita...



Museus:
Afro-Brasileiro
De Arqueologia e Etnologia
Entre um e outro.... uma paradinha para o lanche...

Visita aos Museus











Unidade de Investigação: Etnia em Foco

Pesquisa e Procedimentos didáticos com temas relacionados à contribuição do negro e do índio na história e na formação da sociedade brasileira.
Iraci Oliveira
Líder da Mídiateca
*Clique na imagem para acessar o site correspondente ao Museu


Flash Slideshow